Todos os anos, bilhões de animais são submetidos a condições terríveis de sofrimento físico e psicológico, e são mortos para atender aos nossos desejos e interesses. Eles são aprisionados em espaços apertados, submetidos a mutilações dolorosas, criados em ambientes estéreis e forçados a viver uma vida de dor e angústia.
Os fins para os quais isso é feito são vários, mas a criação e morte de animais para a produção de alimentos é o mais comum, embora animais também sejam explorados para a produção de vestuário, para entretenimento, ou para serem usados como força de trabalho ou cobaias de laboratório. Essa exploração sistemática é uma violação profunda de seus direitos, negando-lhes o respeito que merecem como seres sencientes.
Por isso, trabalhamos em prol de uma sociedade em que os interesses e a vida de todos os animais, humanos e não-humanos, sejam respeitados e protegidos. Isso envolve não apenas a rejeição do uso de animais como recursos, mas também a promoção de alternativas éticas e sustentáveis em todas as áreas onde os animais são explorados.
O avanço do crescimento econômico e tecnológico fortaleceu os arsenais das nações mais poderosas do mundo, levantando a possibilidade de que um próximo conflito entre elas seja significativamente mais devastador do que a Segunda Guerra Mundial, até então o conflito mais letal vivenciado pela humanidade.
Incidentes técnicos ou mal-entendidos diplomáticos podem rapidamente desencadear um conflito em escalada. A crescente tensão internacional também pode levar os líderes a preferirem a guerra em detrimento da negociação.
Uma guerra moderna entre grandes potências poderia envolver armas nucleares, biológicas, autônomas e outras tecnologias destrutivas em uma escala sem precedentes.
Esse cenário seria, sem dúvida, o evento mais devastador da história humana, aniquilando nosso mundo e até mesmo colocando em risco nossa própria existência.
Moldar positivamente o avanço da inteligência artificial(IA) é um dos grandes desafios globais. Isto porque a IA tem o potencial de trazer benefícios enormes, mas também apresenta riscos consideráveis se não for adequadamente regulamentada ou utilizada da maneira correta.
Muitos especialistas acreditam que há uma chance significativa de que a inteligência artificial se desenvolva a ponto de termos sistemas mais inteligentes que humanos nas próximas décadas. Isso poderia levar a grandes e rápidas melhorias em nosso bem-estar, mas há boas razões para pensar que isso também poderia levar a resultados desastrosos.
Se máquinas se tornarem mais inteligentes que os humanos, o destino da humanidade poderá depender mais das ações das máquinas do que das nossas.
Esta transição pode ser o acontecimento crucial deste século, ou mesmo da história humana, marcando o início de uma era de abundância e progresso sem precedentes ou nos levando a um possível desastre.
As mudanças climáticas representam um desafio sem precedentes, sendo uma questão importante não apenas por conta dos impactos imediatos, mas também pelo potencial de afetar nosso mundo ao longo de muitas gerações futuras.
Além de seus impactos diretos, causando enchentes, fome, incêndios e secas, também pode colaborar para desestabilizar a sociedade, destruir ecossistemas, colocar milhões na pobreza e piorar outras ameaças existenciais, como pandemias projetadas, riscos de IA ou guerra nuclear.
Existem soluções conhecidas que já fazem parte da discussão climática há algum tempo, como impostos sobre as emissões de carbono, investimentos adicionais em pesquisa e desenvolvimento de energia verde, incentivos para acelerar a transição para a energia solar e regulamentação de poluentes. Mas além de apoiar tais mudanças, também consideramos estratégias mais negligenciadas. Por exemplo, a indústria da pecuária tem um custo ambiental e de bem-estar animal significativo, responsável por cerca de um sétimo de emissões globais de gases do efeito estufa.
Anualmente, cerca de dez milhões de pessoas em países de baixa renda morrem de doenças que podem ser evitadas ou tratadas de forma acessível, como malária, HIV, tuberculose e diarreia.
Além disso, dezenas de milhões sofrem de desnutrição crônica ou parasitoses, afetando negativamente sua saúde física e mental. Essas doenças causam sofrimento desnecessário e morte, tanto para as vítima como para suas famílias.
Elas também levam a todo um outro conjunto de efeitos negativos:
Redução do desenvolvimento educacional, capacidade mental e física reduzida, piora da saúde na terceira idade e maiores taxas de fertilidade para compensar a mortalidade infantil.
No entanto, em muitos casos essas doenças e seus impactos podem ser praticamente eliminados com tecnologias baratas que são conhecidas por funcionarem bem e existem há décadas, o que torna este problema essencialmente uma questão de financiamento e logística.
A condição de pobreza de uma pessoa não é determinada por quem ela é individualmente, mas pelo contexto em que vive.
Embora o conhecimento, habilidades e esforço de uma pessoa sejam importantes para sua situação financeira, esses fatores são menos relevantes do que o fator de que está além do controle pessoal: nascer em uma economia grande e produtiva. Por isso, a pobreza não se resume apenas à escassez de recursos financeiros, mas está intrinsecamente ligada a fatores estruturais, sociais e políticos. A grande desigualdade econômica é apenas uma dimensão da desigualdade mundial.
Onde as rendas são mais altas, as pessoas vivem mais, as crianças e as mães morre menos, os médicos podem se dedicar a poucos pacientes, as pessoas têm melhor acesso à água potável e eletricidade, podem viajar mais, têm mais tempo livre, têm melhor acesso à educação e melhores resultados de aprendizado. Portanto, é crucial identificar abordagens capazes de gerar mudanças estruturais significativas e sustentáveis.
Os riscos existenciais, conhecidos como Riscos-X, referem-se a eventos ou cenários que representam uma ameaça significativa à existência da humanidade ou a um dano irreparável à civilização e ao progresso humano.
Avaliar a probabilidade desses riscos é frequentemente desafiador, mas há muitas razões para acreditarmos que o risco total enfrentado pela humanidade nos próximos séculos é significativo. Embora a humanidade tenha sobrevivido a riscos naturais ao longo de centenas de anos, a análise de cenários atuais sugere que a maior parte dos riscos existenciais futuros terá sua origem em atividade humanas.
Em particular, muitos dos maiores riscos existenciais estão ligados a grandes avanços científicos que pode ampliar nossa capacidade de manipular o mundo exterior ou nossa biologia. Além dos riscos relacionados ao desenvolvimento de uma inteligência artificial desalinhada, devemos considerar os riscos biotecnológicos, nucleares e ambientais.